sábado, 8 de maio de 2010

O início de tudo

Iniciarei falando sobre o mito que, para mim, é o mais
importante: Prometeu. É o mais importante pelo motivo de falar
sobre o início do mundo na visão da mitologia grega. Vou dar
uma resumida no que seria o mito grego da criação:
"No início dos tempos houve uma batalha entre deuses e titãs,
uma raça de gigantes. Os deuses venceram e passaram a
governar o universo. Com os ossos dos titãs criaram as
montanhas, com o sangue fizeram o mar, com os olhos fizeram
as estrelas e com os cabelos fizeram as árvores.
Prometeu e seu irmão, Epimeteu, ficaram do lado dos deuses e
tiveram o privilégio de distribuir poderes aos seres vivos. Para
cada ser davam um poder diferente, entre eles a juba do leão,
as listras das zebras, a tromba do elefante. Mas se esqueceram
de dar um dom aos seres humanos. Então tiveram a ideia de
dar o fogo como dádiva aos humanos, fazendo assim com que
eles pudessem dominar todos os seres usando sua dádiva com
prudência.
Zeus ficou furioso com o que Prometeu fizera, pois a ideia de
dar o fogo aos humanos havia sido dele. Como castigo Zeus
acorrentou-o a uma rocha onde um abutre sempre arranca
um pedaço de sua carne que é sempre recomposta. Ás vezes
Prometeu geme tentando se soltar e treme a terra, o que é
conhecido por nós como terremoto."
Esse mito, assim como todos outros, explicam algo até então
inexplicável cientificamente, fazendo com que haja para isso
uma explicação mística. Um mito é desacreditado quando a
ciência prova o contrário, mas ainda assim a essência do mito
nunca se perde, e é por isso que até hoje a maioria das
pessoas conhecem o mito de Prometeu.

Tortura de Prometeu.

Um comentário:

  1. Algo que me impressiona nos mitos é o fato de eles, além de tentarem explicar algo misterioso, terem uma moral que podemos levar para o resto de nossas vidas. Nesse caso por exemplo, podemos ter uma lição de vida que nos mostra a necessidade de não violar regras e ter bom senso e obediência quanto aos que estão em uma "hierarquia" acima da nossa.
    Gostei muito de ilustrar esse mito, pude fazer uma imagem de sofrimento me utilizando do eufemismo, por se tratar de um livro para crianças e jovens. Isso me enriquece, é uma experiência nova para mim que só deixou caminhos positivos para o resto de minha vida profissional.

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